Iniciativas pelo mundo

Bill Gates e fundadores do Twitter investem em startup que produz "carne de plantas"

O que teriam em comum os criadores da Microsoft e do Twitter, Bill Gates, Evan Williams, Biz Stone e Jason Goldman?

Além do aspecto visionário por terem ajudado a desenvolver algumas das tecnologias da informação mais utilizadas no mundo, eles apostam atualmente em uma startup norte-americana voltada a cultura vegana e que tem como forte a produção de alimentos vegetais que lembram o gosto de carne e frango.
 
A Beyond Meat's afirma produzir alimentos sem gordura saturada, colesterol e com proteínas, além de disponibilizar preço de mercado mais baixo do que a indústria da carne convencional. As tiras de "frango" feitas com vegetais fazem sucesso em boa parte dos Estados Unidos, por meio das vendas nas lojas do Whole Foods, e devem alcançar todo o território norte-americano até meados de 2014, depois que nomes como Bill Gates anunciaram apoio ao projeto, que teve início em 2009 com pesquisadores da Universidade de Missouri.
 
"É um negócio visionário e sustentável porque vai fazer com que as pessoas se esqueçam de que a carne tem que vir de animais", destacou Biz Stone, um dos criadores do Twitter e sócio da Obvious Corporation, companhia que apoia a Beyond Meat's.
 
Segundo ele, que é vegetariano há mais de uma década, ao contrário do que se vê hoje no mercado, os produtos da pequena empresa têm o mesmo gosto e textura de um pedaço de frango, hambúrguer ou bife.
 
Inspiração na contradição
 
O CEO da Beyond Meat's, Ethan Brown, afirmou que sempre achou contraditório participar de conferências sobre energia alternativa em grandes hotéis, nos quais as refeições ao final do dia incluíam carnes bovinas.
 
"Há uma má alocação de foco. As pessoas não associam que boa parte das emissões de gases de efeito estufa estão associadas a produção de gado", observou o empreendedor.
 
Brown largou um cargo executivo em uma empresa do setor energético para lançar o negócio, inspirado pelo estilo de vida naturalista que herdou do pai, um agricultor, professor e conservacionista.
 
As cifras quanto aos investimentos de Bill Gates e os fundadores do Twitter na empreitada não foram divulgadas, mas devem girar em torno dos bilhões de dólares, segundo informações do site Co.Exist.
 
Fonte: MSN
 
 
 
 

Startup usa impressora 3D para vender óculos customizado


A partir de duas fotos do cliente, a Protos Eyewear desenha o modelo.
 
A startup americana Protos Eyewear colocou no mercado óculos customizados, feitos especialmente para o rosto de cada cliente.
 
O consumidor envia duas fotos de rosto quando solicita o produto, uma de frente e outra de perfil, o que ajuda a equipe da startup a desenhar o óculos perfeito para aquele cliente. O produto é feito em impressoras 3D.
 
Por enquanto, a Protos Eyewear tem 24 modelos diferentes de armação, feitas de um material leve, resistente e flexível. Há apenas armações em preto até o momento, mas a previsão é variar as cores em breve. A startup faz óculos de sol e de grau.
 
Fonte: PEGN
 
 
 
 

Google compra startup de reconhecimento de gestos Flutter

Em breve, Google Glass, Android e outros produtos do Google poderão ser controlados por gestos, ao estilo Kinect.

A gigante das buscas comprou a startup americana Flutter, especializada em aplicativos de controle gestural.
 
O primeiro e único produto da empresa é um aplicativo que tem o mesmo nome da startup. O serviço para Windows e Mac OS X permite o controle de players de mídia pela webcam, a partir de movimentos das mãos. O usuário pode fazer gestos para mudar de música ou pausar serviços como iTunes, YouTube e Netflix.
 
A Flutter planejava lançar um novo produto em agosto. Mas o plano foi adiado de forma abrupta, provavelmente por causa das negociações com o Google.
 
O anúncio da aquisição foi feito no site da Flutter. Mas não foram divulgados detalhes sobre preço ou data da negociação. Rumores indicam que o Google desembolsou 40 milhões de dólares.
 
Não está claro qual o objetivo do Google com a tecnologia da Flutter. Integrantes da startup disseram, apenas, que o aplicativo continuará funcionando, com atualizações frequentes.
 
 
Movimento pós-touch – O investimento do Google em controle gestual acompanha uma onda de ações similares de outras empresas. Startups e grandes companhias no mundo todo disputam a liderança desse mercado que, para alguns empreendedores, vai se expandir rapidamente.
 
O sensor Leap Motion é um dos controles gestuais que têm feito mais sucesso. "A interação por gestos vai decolar porque garante uma experiência intuitiva e natural, como vimos no iPhone e no iPad", diz Tal Dagan, vice-presidente de marketing da israelense PrimeSense.
 
A PrimeSense está por trás do desenvolvimento do sensor do Kinect, da Microsoft. A startup se especializou nessa área e é uma das responsáveis pela revolução pós-touchscreen que começou nos games. Sua pesquisa mudou a experiência dos usuários com jogos e agora avança em outras direções.
 
Entre os principais clientes da empresa está a fabricante taiwanesa Asus, para quem desenvolveu um aparelho chamado Xtion. Esse acessório, também equipado com câmeras e sensores, funciona conectado a qualquer PC ou notebook com porta USB. Ele pode ser usado para controlar jogos, navegar por filmes, galerias de fotos e sites na web. "A revolução das interfaces começou do teclado para o mouse. Foi do mouse para o toque e, em breve, vai do toque para os gestos. Acreditamos que o pós-touchscreen já é o novo paradigma", diz Dagan.
 
A Intel também está atenta ao futuro pós-touch e investe em novidades nessa área. Em julho, comprou a startup israelense Omek, desenvolvedora do software Omek Grasp, capaz de ler 22 articulações da mão e seus movimentos. O produto será incorporado a futuros lançamentos da fabricante americana de chips.
 
Além da Omek, a Intel também trabalha com a Softkinetic, empresa belga com quem desenvolve o projeto Perceptual Computing -- uma webcam equipada com sensores infravermelhos capazes de reconhecer gestos e até expressões faciais. “A câmera pode fazer muita coisa. Depende dos desenvolvedores utilizarem a tecnologia para criar novas aplicações”, afirma Juliano Alves, gerente da área de software da Intel Brasil.
 
Com essa tecnologia, no futuro, senhas no computador podem ser substituídas por reconhecimento facial, por exemplo.  Se o projeto Perceptual decolar, a expectativa da Intel é que a próxima geração de ultrabooks já venha de fábrica com a capacidade de interação por meio de gestos.
 
Fonte: Info



 

Startup dá vida ao sapato dos sonhos de qualquer Mulher

Shoes of Prey permite que a cliente desenhe seu próprio calçado entre mais de 4 trilhões de combinações

 
O sonho de boa parte das mulheres virou realidade. Para as fãs de sapatos, já é possível criar – e mandar fazer – o calçado que está apenas no imaginário particular. Quem tornou esse devaneio possível foi a startup australiana Shoes of Prey. No site da empresa, a consumidora desenha seu próprio sapato, escolhendo o material – couro, pele de cobra, seda italiana, entre outros -, a cor, o modelo e o tamanho do salto. Segundo a startup, há mais de 4 trilhões de combinações possíveis.
 
Com o desenho feito pela cliente, a empresa se encarrega da confecção do calçado. A entrega, de acordo com a Shoes of Prey, é feita em qualquer país em até cinco semanas e os preços variam entre US$ 195 e US$ 350.
 
No ar desde 2009, a empresa já ajudou as consumidoras a desenharem mais de um trilhão de modelos em seu site e produziu, de fato, mais de um milhão de sapatos. Os responsáveis pela startup são Jodie Fox, uma ex-advogada, Michael Fox, ex-executivo do Google, e Mike Knapp, ex-engenheiro de software do Google.
 
No começo deste mês, a Shoes of Pray chegou às passarelas da New York Fashion Week – agora chamada de Mercedes-Benz Fashion Week. Em uma parceria com a grife TOME, a empresa australiana desenhou os sapatos que foram usados no desfile da marca. A sandália, de salto alto e com tiras finas no tornozelo, está disponível na loja online por US$ 279.

Fonte: PEGN


 
 

Os "Vales do Silício" da América Latina: o futuro está aqui

Uma espécie de corrida global para criar o próximo Vale do Silício está acontecendo, e a América Latina está rapidamente ganhando seu espaço e notoriedade no quesito inovação tecnológica – o que coloca a região em destaque para ocupar o lugar de novo berço da tecnologia. Não é à toa que muito se fala a respeito da América Latina ser o epicentro do próximo "boom" tecnológico, pois diversos países da região estão trabalhando para levar esse título.
 
O governo brasileiro, por exemplo, criou recentemente o programa Startup Brasil, um acelerador de negócios que visa atrair talentos locais e estrangeiros para construir empresas de tecnologia no país. A partir da análise de 908 inscrições (672 brasileiras, 236 estrangeiras), representantes do mercado, da academia e do governo selecionaram 45 projetos brasileiros e 11 projetos internacionais que farão parte de um programa de aceleração, a ser desempenhado por uma das nove aceleradoras habilitadas no Startup Brasil.

O programa brasileiro foi inspirado no Startup Chile, o acelerador de negócios pioneiro lançado pelo governo chileno em 2010. O Chile foi o primeiro país latino-americano a se concentrar em atrair novas empresas e desenvolver um ecossistema de inovadores. Outros países da região, como Colômbia e Peru, têm seguido o mesmo exemplo. Atualmente, o programa do Chile já auxiliou mais de 300 empresas com uma bolsa de US$ 40 mil por projeto, dinheiro que vai ajudar a estimular o mercado interno do país.

Já a Colômbia, que é a terceira maior economia de língua espanhola do mundo, adotou uma abordagem diferente do Chile e do Brasil. Dar subsídios para estrangeiros tem sido um tema polêmico por lá, particularmente após surgirem histórias de que jovens empreendedores chilenos estavam utilizando o subsídio do governo para o lazer ao invés de desenvolver seus planos de negócio, de acordo com relatos do coproprietário do Colombia Reports, Conrad Egusa, ao VentureBeat. Em vez de programas governamentais, a Colômbia tem investido em capital de risco, fornecendo o capital necessário para startups continuarem a desenvolver seus negócios.
 

Uma questão de investimento e mercado

 
 
São necessários investimentos para financiar a expansão de novas ideias e startups. O constante crescimento econômico do Brasil durante um período de estagnação mundial relativa nos últimos cinco anos tem atraído investimentos estrangeiros diretos. Os investimentos internos também estão crescendo, mas não a um nível espetacular – pelo menos no setor de tecnologia.
 
No Brasil, os empresários também são atraídos para o país, entre outros aspectos, devido ao tamanho de seu mercado – a população no país chega a quase 200 milhões – e é claro que isso não passou despercebido pelos investidores. Atualmente, o número de Venture Capital no Brasil supera o de todas as nações vizinhas.

Hugo Barra, o brasileiro que se deu muito bem no Vale do Silício como vice-presidente do Android no Google, e que agora vai navegar em novos mares como vice-presidente global da chinesa Xiaomi, acredita que o florescimento da indústria de tecnologia brasileira "é uma questão de ecossistema". Recentemente, o executivo disse durante uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo: "Hoje, aqui em São Paulo, boa parte dos VCs (investidores de capital de risco) do Vale do Silício já têm representação, então isso também já se resolveu. As próprias universidades também têm núcleos que incentivam o empreendedorismo".

Já a Colômbia parece ter adotado uma abordagem de empreendedorismo mais internacionalizada do que o Brasil e está promovendo a exportação de produtos e serviços tecnológicos. Nesse caso, o país pode tirar vantagens de sua localização estratégica no hemisfério, já que fica a apenas a três horas de distância de Miami, por exemplo. Além disso, o fuso do país é o mesmo que o de Nova York. Essa abordagem, inicialmente, abre acesso a um mercado de 53 milhões de hispânicos residentes nos Estados Unidos, que têm um poder de compra de cerca de US$ 1,2 trilhão.

Outro ponto abordado com voracidade pela Colômbia é a inovação. A cidade de Medellín, no noroeste do país, pretende ser a capital da inovação da América Latina em 2021. Para isso, investirá US$ 389 milhões na campanha "Medellininnovation". Em março de 2013, Medellín foi eleita a Cidade Inovadora do Ano em um concurso promovido pelo Citigroup em parceria com o Wall Street Journal.

Apesar da comparação inevitável com o Vale do Silício, há quem diga que a solução é exatamente contrária: não seguir o mesmo modelo da região californiana. Quando o assunto é o ecossistema latino-americano de investimentos e startups, o investidor anjo Juán Pablo Cappello acredita que enquanto não pararmos de seguir o Vale do Silício, a coisa continuará difícil. "Eu não tenho nada contra o Vale do Silício, mas acho que nós, ocasionalmente, temos que parar e dar um passo para trás", afirmou durante sua apresentação no evento The Next Web (TNW). Mas esse já é outro capítulo da história.

Fonte: CanalTech Corporate
 


Startup de insetos comestíveis ganha US$ 1 mi de Bill Clinton

Empresa processa de larvas e insetos para diminuir fome em comunidades da Ásia e da África


Estudantes de Negócios da Universidade McGill, no Canadá, ficaram com o Prêmio Hult deste ano: US$ 1 milhão para financiamento de pesquisas - mostra o Telegraph. Fundadores da Aspire Foods, startup processadora de larvas e insetos, têm planos de diminuir a fome em comunidades carentes da Ásia e da África.
 
"Se eu dissesse há 60 dias que daria este prêmio para quem conseguisse processar e vender insetos comestíveis, ririam de mim", disse Clinton na cerimônia de entrega.
 
Pelos cálculos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), 2 bilhões de pessoas já comem insetos no planeta. A proteína obtida a partir desses animais é bem mais barata que a bovina. Mas o desconhecimento e o asco travam possível ritmo de produção em série.
 
Enquanto se gasta 8kg de ração para gerar 1kg de carne de boi, bastam apenas 2kg de ração para gerar 1kg de massa de insetos ou larvas. Fora isso, a emissão de gases causadores do efeito estufa é bem inferior no caso de insetos e larvas - bem como a reprodução é bem mais acelerada.
 
O Prêmio Hult é uma parceria entre Hult International Business School e Clinton Global Initiative, instituto do ex-presidente Americano.
 
As pesquisas avaliadas anualmente no Prêmio Hult tentam resolver questões sociais graves, entre a fome, a sede, a violência e a falta de acesso a educação.
 
A edição deste ano teve mais cinco finalistas: a Reel Gardening, produtora de grãos resistentes a quaisquer climas; a SokoText, que desenvolveu projetos de produção agrícola na África; a Origin, que tenta modernizar a agricultura familiar na Índia; a Poshnam, com projeto de diminuir o desperdício de 1 bilhão de toneladas de alimentos em todo o mundo; e a Pulso, que inventou nova tecnologia de comércio eletrônico para microagricultores sem contas em banco.
 
Fonte: MSN
 
 


Dupla conta história em blog para conseguir investimento


Jess Lybeck e Erin Hopman revelam os problemas que têm para administrar uma pequena empresa


Duas empreendedoras americanas decidiram usar a honestidade para tentar dar um fôlego a startup que elas criaram em 2011 em Chicago.
 
Jess Lybeck e Erin Hopman lançaram, no fim de agosto, um blog chamado 30 Days of Honesty, onde contam, dia após dia, os percalços que a companhia está enfrentando. “Como um experimento, decidimos ser totalmente honestas com nós mesmas, nossos usuários e o mundo por 30 dias”, escreveram elas no site. O objetivo? Ganhar publicidade para o negócio e, quem sabe, ajudar na rentabilidade da empresa.
 
A startup Dabble já conseguiu duas rodadas de investimento com investidores-anjo desde sua fundação, o que fez com que a empresa de educação crescesse. Este ano, inclusive, as vendas devem dobrar. O problema, no entanto, é que o modelo de negócio ainda não se mostrou rentável e agora elas não conseguem mais aportes.
 
A Dabble reúne em seu site aulas de diversos fornecedores dos mais variados assuntos, de como preparar cupcakes finos a como conseguir o trabalho dos sonhos. O usuário entra na sua cidade, encontra a aula que quer e que se encaixe em sua agenda e paga online pelo serviço. Uma das sócias explica que a Dabble fica com 25% de toda aula que vende, mas como as classes custam, em média, US$ 30, o modelo de negócio só funciona em escala.
 
“Honestamente, a empresa não está dando certo porque não estamos ganhando dinheiro suficiente para manter o negócio sustentável”, disse Jess no blog.
 
O experimento das duas empreendedoras termina amanhã (24 de setembro) e o futuro da startup ainda é incerto.


Fonte: PEGN

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