Programa Startup Brasil

Inscrições abertas para a segunda turma a ser acelerada via edital do Startup Brasil

 
O Startup Brasil abriu no último dia 1o de outubro de 2013, as inscrições para startups que queiram ser selecionadas a participarem do programa de aceleração. Podem participar startups brasileiras e de qualquer outro país com até 3 anos de constituição e que desenvolvam uma solução inovadora baseada em software.
 
As inscrições permanecem abertas até o dia 19 de novembro de 2013 e o funcionamento segue o mesmo formato da primeira chamada (que esteve aberta entre 15 de abril e 31 de maio de 2013).
Projetos selecionados poderão receber bolsas de até R$ 200 mil e deverão ser acelerados por uma das nove aceleradoras do programa.
 
Os projetos serão selecionados com base especificamente nas informações prestadas no preenchimento, portanto preencha atentamente.

O que é?

 
O Startup Brasil é um programa do governo federal, criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para apoiar as empresas nascentes de base tecnológica, as startups, e sua ligação a aceleradoras. O Start-Up Brasil integra o TI Maior, Programa Estratégico de Software e Serviços de TI, que por sua vez é uma das ações da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), que elege as TICs entre os programas prioritários para impulsionar a economia brasileira.
 
O programa Startup Brasil tem o objetivo de agregar o conjunto de atores e instituições – e seus respectivos programas e ações – em favor do empreendedorismo de base tecnológica. Desta maneira, os esforços são canalizados, gerando um fluxo de projetos orientados desde a fase de concepção até sua inserção no mercado. As startups cumprem com a função de continuamente revitalizar o mercado, mas precisam de um ambiente propício para que se desenvolvam e tenham sucesso. A figura da aceleradora surge nesse contexto como um agente fortemente orientado ao mercado, geralmente de origem privada e com capacidade de investimento financeiro, que tem a função de direcionar e potencializar o desenvolvimento das startups.

Como funciona o Startup Brasil?
 
O programa funciona por edições, com duração de um ano. Em cada edição são lançadas três chamadas públicas, uma para qualificar e habilitar aceleradoras, e outras duas, semestrais, para a seleção de projetos de empresas startups, seguindo as seguintes fases:
 
PRIMEIRA FASE – nesta fase são selecionadas, por meio de edital específico, aceleradoras de empresas, que são as instituições responsáveis pelo processo de aceleração das startups. A aceleração de startups é um processo, rápido, que busca o desenvolvimento de um produto/serviço direcionado ao mercado, envolvendo o suporte de mentores, capitalistas de risco, pesquisadores, além de atividades de pesquisa e desenvolvimento, entre outros recursos.
 
SEGUNDA FASE – após a seleção das aceleradoras desencadeia-se o processo seletivo global de escolha de startups (micro empresas de base tecnológica com até 3 anos de constituição), do Brasil e do mundo (25% dos projetos aprovados podem ser estrangeiros). Esta fase ocorre duas vezes por ano, a cada semestre.
 
TERCEIRA FASE – nesta fase, inicia-se a aceleração. As startups selecionadas recebem apoio para a realização de seus projetos de P&D. Passam a integrar a infraestrutura das aceleradoras, são acompanhadas por pessoal qualificado e tem acesso a serviços oferecidos pelas aceleradoras, como mentorias, capacitações, assessoria jurídica, dentre outros. O processo completo de inovação (P&D + Gestão + Mercado + Funding) acontece em um prazo de 12 meses. Nesse período, cada startup tem acesso a até R$ 200 mil em recursos oferecidos pelo programa, através de bolsas de pesquisa e desenvolvimento para seus profissionais. Adicionalmente, as startups, recebem investimentos financeiros das aceleradoras em troca por um percentual de participação acionária. Além das aceleradoras, as empresas também são acompanhadas por gestores do programa.
 

Aceleradoras - O que são?

Aceleradoras de empresas integram o ecossistema de inovação de um país. São geralmente entes privados com capacidade de investimento próprio, que agregam em seu entorno empreendedores, investidores, pesquisadores, empresários, mentores de negócio e fundos de investimento (seed money, angel, venture capitalists). Oferecem programas de aceleração, compostos de uma série de serviços orientados ao desenvolvimento da startup, como infraestrutura física, mentorias, assessoria jurídica e contábil e acesso a mercado, por meio de sua rede de relacionamentos.
 
As nove aceleradoras habilitadas na primeira chamada do programa oferecem diferentes níveis de serviço e estão localizadas em diferentes regiões do país. Algumas aceleradoras têm focos de atuação específicos e cada uma oferece condições de investimento específicas. São elas:
 
Aceleradoras
Cidades

Perfil de empresas aceleradas

Investimento por startup

Participação acionária
Acelera Brasil (Microsoft Participações)Rio de Janeiro, Porto Alegre e NatalEmpresas com faturamento entre R$ 120 mil e R$ 1,5 milhão anuais, que tenham de 1 a 3 anos de existência, e clientes ativosAté R$ 1 milhão20% a 40%
WayraSão PauloStartups digitais com até 2 anos de operaçãoAté R$ 100 mil5% a 10%
21212Rio de Janeiro e Nova York*
Startups com equipe formada e produto lançado, tanto para projetos B2C quanto B2B, preferencialmente com base de usuários ativos.
R$ 20 a 50 mil10% a 20%
PipaRio de JaneiroNegócios de valor compartilhado, que além de rentabilidade, geram impacto social positivoAté R$ 70 mil5% a 20%
AceleratechSão Paulo - contará com escritórios de apoio pós-aceleração em BH, PoA, RJ e RecifeStartups de tecnologia em estágio inicialR$ 20 a 25 mil10%
PapayaRio de JaneiroFoco setorial varia a cada turma acelerada. A próxima será de aplicações MobileR$ 20 mil10%
Acelera MGTI (Fumsoft)Belo HorizonteEmpresas com produtos em fase de comercialização, preferencialmente nas verticais de Mineração, Energia & Gás, Saúde, Telecom e LogísticaR$ 50 a 200 mil4% a 20%
Outsource BrazilRio de Janeiro e CuritibaEmpresas que desenvolvem soluções educacionais e soluções corporativas (enterprise software e mobile)U$ 15 a 45 mil8 a 18%
Start You UpVitóriaEmpresas de tecnologia em estágio inicialR$ 30 mil5 a 15%
 
* para empresas com potencial de internacionalização.
 

Hubs Internacionais

A primeira ação de Hubs Internacionais ligadas ao TI Maior irá iniciar-se pelo Programa Startup Brasil, e focará no Vale do Silício, nos EUA. Como forma de institucionalizar a presença do Brasil no Vale do Silício, o programa Startup Brasil estabeleceu um ponto de presença do País em São Francisco (Califórnia/EUA), seguindo assim experiências bem sucedidas de países como Chile, Áustria, Suíça e Índia. Estes países estabeleceram pontos de presença governamentais, com forte parceria com o setor privado, para o apoio à internacionalização de empresas, atração de investimentos e capacitação empresarial. Os objetivos da presença brasileira podem ser sumarizados em quatro pontos:
 
GERAÇÃO DE NEGÓCIOS – pretendemos desenvolver: os eixos de geração de potenciais parceiros de vendas (leads); a formação de uma rede de relacionamento com pessoas-chave; a organização da participação brasileira em feiras e eventos; auxílio às atividades referentes à exportação, comercialização e distribuição.
 
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E INTELIGÊNCIA – pretendemos fazer: um trabalho de inserção no ecossistema; de relações públicas e mídia; de divulgação e promoção institucional, e ainda campanhas de marketing institucional, tudo isso orientado para posicionar o Brasil como um player global na área de TI, contando com uma forte presença de startups de alto nível. No quesito inteligência de mercado, o hub ficará responsável por coordenar análises de mercado e inteligência competitiva para melhor auxiliar os planos de inserção das startups brasileiras no Vale do Silício.
 
ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS – pretendemos desenvolver: relacionamentos estratégicos com fundos de capital de risco (venture capitalists and angel investors) para a atração de investimentos de risco para o Brasil; um trabalho de apresentação de pipeline de startups a investidores globais; a preparação dos empreendedores brasileiros para a “linguagem” do Vale do Silício; bem como incentivar o intercâmbio de experiências de aceleradoras brasileiras e americanas.
 
GOVERNANÇA – pretendemos fazer: um alinhamento das ações internacionais do Programa Startup Brasil com as demais atividades que ocorrem no País; uma coordenação das agendas estratégicas; e o auxílio nas relações governo-governo (G2G).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


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